Enfim
Ele, sobre o frio chão da praça, descansa
Embaixo do poste de fraca luz
O velho sonha com a infância
Da criança que era dona do mundo, que seduz
Pareceu a eternidade o tempo que ali ficou
“Quantos sonhos nós por toda vida sonhamos?
Quantos realizamos?”Imagino que se perguntou
E estático continuou. “No fim o que valemos?”
Horas depois quem o notou imóvel demais?
Foi a liberdade dos pés de um distraído que ria
Que lembrou, sem querer, do incomodo que jaz
Não sonhava, morria; e quem o viu viver?
Pior do que não ter alguém para notar que se viveu
É ninguém para lembrar que se já morreu ou existiu
Gladson Fabiano
17 de Janeiro de 2008
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Você acha isso mesmo?! Hum... interessante XD