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BLOG NÃO EM TESTE... "A CADA DIA QUE VIVO MAIS ME CONVENÇO DE QUE O DESPERDÍCIO DA VIDA ESTÁ NO AMOR QUE NÃO DAMOS, NAS FORÇAS QUE NÃO USAMOS,NA PRUDÊNCIA EGOÍSTA QUE NADA ARRISCA, E QUE, ESQUIVANDO-SE DO SOFRIMENTO, PERDEMOS TAMBÉM A NOSSA FELICIDADE." (CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE)


THG disse...
Eu queria dizer que o texto ficou "legal que só o coco", mas seria uma afronta ao rico discurso exposto por tua pessoa nesse texto blogal.

Agora se eu não vivo lendo, nem vivo escrevendo, morro lendo e escrevendo?

Mas como a cada segundo que passa é um segundo a menos, logo estaria morrendo agora, ou seja, estaria escrevendo neste momento, ou seja², como estou vivo ainda, estaria vivendo e escrevendo e morrendo e escrevendo, ou seja³, seria um paradoxo terrível que me faria ter vontade de morrer, ou de viver... ou os dois... sei lá...."

GF disse...
Hum... diante desta sua reposta tão blogal quando meu discurso, vejo que pareceu-me que expus uma ditadura do ler e escrever para viver. Mas se ler, escrever, ou medicar leva tempo e tempo é a vida que passa, então, a questão é como você gasta tal tempo, o sentido que dá a esse investimento. Em ambos, salvando a sua vida ou dos outros, pois quem oferece ajuda tem necessidade de ajudar; é uma via de mão dupla, amigo. No fim falará para você mesmo, que algo foi diferente por suas mãos, segurando o bisturi, ou o lápis tanto faz, mas o livro sempre haverá.

Ah! Obrigado por ter tempo para ler isso. =D


19 de Outubro de 2008

Uns, Literatura para viver; outros, viver para a Literatura.

Há dois tipos de escritores, os que sabem o que é Literatura e por isso escrevem vivendo, e os que não sabem, e por isso vivem escrevendo. Aparentemente radical esta afirmação, e, talvez, realmente seja, mas é isto que me surge ao observar alguns escritores. Confesso que de forma inconsciente estava errado, estava doente. Fiz confusão com o próprio objeto de minha salvação: A Literatura. Como?! Troquei a causa pelo efeito, isto freqüentemente acontece, vã inocência do devoto. A falha foi a tomada da contramão desta via. Cometi o erro de procurar a vida na literatura enquanto na verdade buscava a literatura na/da vida. E acredito que foi esta a descoberta de Marina Colasanti e Affonso Romano de Sant’Anna, senão, ao menos, esta foi a revelação que me fiz deles.

Gladson Fabiano 16 de Outubro de 2008



Aos Mortos


Estão todos mortos, ó imortais.

Impagável é a herança que jaz

Indispensável é tuas sombras

Inigualável, tuas chamas. Que paz!


Mas o tempo, que foi teu

Agora, enfim, é meu. É nosso.


Não mais existem novos livros novos,

os imortais vivem da tinta da reedição.

Então peguemos os livros vossos: tijolos

derretemos, cortemos, façamos digestão


Junto com a massa do tempo presente

construiremos à mão, o mundo vigente.



Gladson Fabiano 16 de Outubro de 2008

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