Amor ilegal
Amar, nunca entendi o tráfego,
Este gráfico não tem via, pensei.
Havia uma entrada, eu a segui.
Stop!
Pare o coração, disseram-me.
Acusaram-me de contramão.
Há rodovia certa para te amar?
ASSIM DESCOBRIU-SE A FELICIDADE
Não amiga, assim como você diz,
Nenhum motivo ele tem para ser infeliz
Quão fácil é a solução! Você esta certa!
Bem, então façamos do seu modo:
Para chorar, não tenho motivo algum, então
Agora vamos sorrir de tudo!
Para dormir, não tenho motivos nem sono.
Não descansarei os joelhos fatigados, então
Em motivada vigília, velarei os dias e as noites!
Para odiar a todos, não tenho motivos, então
Amarei qualquer um que eu desconheça ou não!
Muito melhor esta nossa última assertiva, pois assim
Repousarei em verdes pastos, com a graça divina
Máxima solução da tua lógica da presença-ausência!
Será que o motivo do dia é apenas a ausência da noite?
Como se luz fosse pretexto para não haver mais sombras...
Te amo
Fecho meus olhos
A este mundo de amores leves
Leves daqui, num fecho só, todos os sentimentos breves
Greves! da constância, da integridade, da substância
Lave o mundo, leve o mundo
Que no fundo, imundo, só há arvores
Sem raízes, incolores, sem matizes
E até que se lavre a semente grave e concreta
Está decretada a interdição do mundo: não me chame “meu amor”
Que não retribuirei o favor; “bom dia” seria mais sincero
Espero que grave da faixa que o mundo veda
A mensagem que receita:
“Terra, própria para plantio, mas de má colheita.”
2 de agosto de 2009
Gladson Fabiano
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