BLOG NÃO EM TESTE...
"A CADA DIA QUE VIVO MAIS ME CONVENÇO DE QUE O DESPERDÍCIO DA VIDA ESTÁ NO AMOR QUE NÃO DAMOS, NAS FORÇAS QUE NÃO USAMOS,NA PRUDÊNCIA EGOÍSTA QUE NADA ARRISCA, E QUE, ESQUIVANDO-SE DO SOFRIMENTO, PERDEMOS TAMBÉM A NOSSA FELICIDADE."
(CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE)
Foi em uma dessas noites casuais que o Sábio, andando a calcular o número exato de estrelas no infinito céu, ou quem sabe finito – intento de extrema precisão científica, quando sem calculo algum topa em uma fatídica pedra. Ele não sabe de onde saiu àquela pedra, mas uma vez que o chute fora de tal proporção que o sangue o fez esquecer por inteiro as mais altas constelações. E naturalmente colocou-se a procurar alguma teoria que explicasse aquela pedra e as relações delas com o seu pé, com o seu trajeto e com todas as suas irmãs-pedras, que em alguma probabilidade estavam distribuídas em alguma função desconhecida. Mas eis aqui uma questão que ficou suspensa: ele nunca se perguntou do porquê as estrelas esquecerem dele quando surgiu a pedra e a pedra não esquecer dele quando só havia estrelas?
Gladson Fabiano (em rápida conversa com a NeGa) 19 de Dezembro de 2008