THG disse...
Eu queria dizer que o texto ficou "legal que só o coco", mas seria uma afronta ao rico discurso exposto por tua pessoa nesse texto blogal.
Agora se eu não vivo lendo, nem vivo escrevendo, morro lendo e escrevendo?
Mas como a cada segundo que passa é um segundo a menos, logo estaria morrendo agora, ou seja, estaria escrevendo neste momento, ou seja², como estou vivo ainda, estaria vivendo e escrevendo e morrendo e escrevendo, ou seja³, seria um paradoxo terrível que me faria ter vontade de morrer, ou de viver... ou os dois... sei lá...."
GF disse...
Hum... diante desta sua reposta tão blogal quando meu discurso, vejo que pareceu-me que expus uma ditadura do ler e escrever para viver. Mas se ler, escrever, ou medicar leva tempo e tempo é a vida que passa, então, a questão é como você gasta tal tempo, o sentido que dá a esse investimento. Em ambos, salvando a sua vida ou dos outros, pois quem oferece ajuda tem necessidade de ajudar; é uma via de mão dupla, amigo. No fim falará para você mesmo, que algo foi diferente por suas mãos, segurando o bisturi, ou o lápis tanto faz, mas o livro sempre haverá.
Ah! Obrigado por ter tempo para ler isso. =D
4 comentários:
gosteii dos seus textoos...
gosto de escrever...mas não sei passar pro papel[/ou computador...
voltareii sempre
;*
Se quem ajuda tem necessidade de ajudar, aquele a quem ajuda não está sendo ajudado, pelo contrário, está saciando a necessidade daquele que o ajuda, sendo assim, não há mão dupla, existe apenas uma mão de um ser deveras egoísta que estende para si próprio. Para sanar tal problema, é necessário que o ser que ajuda não possua necessidades, para que faça pelo outro aquilo faz a si mesmo e que não saiba a diferença entre o Eu e o não-Eu. Por isso que na Medicina, ou você se omite, ou se corrompe, ou vai pra Guerra!
Não haverá mão dupla só se você for House. Auhaua isso lembra o House falando para o Wilson... “E eles, estando vivos, irão se importar?” (em ralação esta prática de (falsa) ajuda ao próximo, que na verdade é somente pra si). Mas em relação a “não possua necessidades, para que faça pelo outro aquilo faz a si mesmo e que não saiba a diferença entre o Eu e o não-Eu” é altruísmo utópico, pois não há ser humano sem necessidade, o que não impede “que faça pelo outro aquilo faz a si mesmo”. Todos que ajudam voluntariamente de certa forma sempre são ajudados, pois a próprio satisfação é a prova disso, ou mesmo a frustração de não ter podido ajudar. E isso não tem nada a ver com dinheiro, favores, prestígio, ou mesmo ego.
Se eu tivesse um filho eu não deixava ele andar com House...por aí se vê que ele não é uma boa companhia.
Mas concordo com o q vossa senhoria disse. Acho que essa conversa sobre coisas utópicas vai resultar somente em utopias utopáveis. Ou será que a gente consegue mudar o mundo?
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Você acha isso mesmo?! Hum... interessante XD