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BLOG NÃO EM TESTE... "A CADA DIA QUE VIVO MAIS ME CONVENÇO DE QUE O DESPERDÍCIO DA VIDA ESTÁ NO AMOR QUE NÃO DAMOS, NAS FORÇAS QUE NÃO USAMOS,NA PRUDÊNCIA EGOÍSTA QUE NADA ARRISCA, E QUE, ESQUIVANDO-SE DO SOFRIMENTO, PERDEMOS TAMBÉM A NOSSA FELICIDADE." (CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE)

Uns, Literatura para viver; outros, viver para a Literatura.

Há dois tipos de escritores, os que sabem o que é Literatura e por isso escrevem vivendo, e os que não sabem, e por isso vivem escrevendo. Aparentemente radical esta afirmação, e, talvez, realmente seja, mas é isto que me surge ao observar alguns escritores. Confesso que de forma inconsciente estava errado, estava doente. Fiz confusão com o próprio objeto de minha salvação: A Literatura. Como?! Troquei a causa pelo efeito, isto freqüentemente acontece, vã inocência do devoto. A falha foi a tomada da contramão desta via. Cometi o erro de procurar a vida na literatura enquanto na verdade buscava a literatura na/da vida. E acredito que foi esta a descoberta de Marina Colasanti e Affonso Romano de Sant’Anna, senão, ao menos, esta foi a revelação que me fiz deles.

Gladson Fabiano 16 de Outubro de 2008



1 comentários:

Eu queria dizer que o texto ficou "legal que só o coco", mas seria uma afronta ao rico discurso exposto por tua pessoa nesse texto blogal.

Agora se eu não vivo lendo, nem vivo escrevendo, morro lendo e escrevendo?

Mas como a cada segundo que passa é um segundo a menos, logo estaria morrendo agora, ou seja, estaria escrevendo neste momento, ou seja², como estou vivo ainda, estaria vivendo e escrevendo e morrendo e escrevendo, ou seja³, seria um paradoxo terrível que me faria ter vontade de morrer, ou de viver... ou os dois... sei lá....

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Você acha isso mesmo?! Hum... interessante XD

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