
Feira do Livro.
Uma semana com o livro.
- Prazer sou o livro.
- Oi eu sou o leitor em potencial
- Potencial, aquilo que está em potencia...
- Sim, isso mesmo. “Uma energia infinita...”
- Certamente sabes que nós livros falamos de tudo. Até do indizível...
- Claro, e sei que “Um país de constrói com homens e livros”, pois o “livro edifica o homem”.
- Sim, Sim, que seja... Tens muita sabedoria potencial leitor. Com a força de tuas palavras eu construí a torre de Babel. Muito sábio és tu. Enfim eu falo do amor.
- Sim, O amor. “ Que sejas infinito enquanto dure essa amor” e “O amor é um fogo que arde sem se ver...”
- Aham, sei... Sabes que faço eu aqui durante um pouco mais de uma semana?
- Sim, sei “Conscientizar da importância do livro” e Principalmente...
- Está bem, já sei que sabes, não duvido mais de seu bom senso. Já amou alguém em uma semana?
- Não. Por que “se é amor, não finda e...”.
- Mas me amarás, por uma semana... Somente a certeza de acreditar em seus sonhos é mais importante que a potencialidade. Seu potencial é inútil. Semente jogada ao solo seco. Vem aqui um dia, me contemplas, admiras minhas palavras, talvez até leve alguns de nós para casa. E diz: “olha comprei na 1ª Feira do livro em São Luis, como ler é bom” é no mesmo amor que dedica ao outro que diz com uma semana da minha partida, ou até menos quem sabe: “não, quando te conheci não era assim, a euforia acabou, não sinto mais o amor que antes senti. Estou tão ocupado, a vida é tão corrida... sua companhia não trás mais em mim o prazer de estar vivo. Você mudou...”.
- Mas “...” (nota: retiro a última citação, por ser óbvia ou quem sabe extremante pessoal, cada um com seus motivos, seu argumentos... e, sobretudo retiro-a por ser demais inútil)
Gladson Fabiano