Servil
Ao querido dedo
Os dedos que te apontam, hoje e sempre
Que te julgam e condenam eternamente
Não se importam da verdade certamente
Fazem do desconhecido o que se cumpre
Como ignoram as causas, as formas, as dores
Moldando assim, todos teus contornos e cores
Como desfilam por aí, divulgando, teu personagem
Dando assim, valor que dá crédito à maquiagem
Nisso segue-me o impulso e dever amigável
De fazer-te dedo amigo, logo, um juiz consumado
Já que, não buscar razões, é costume interminável
Noutros tempos (mesmos homens) disse-me o bardo:
“Melhor ser mesmo vil que ter a fama” Inquestionável!
Dantes trazia a fama, agora sou vil, digo feliz e comovido.
Gladson Fabiano
3 de outubro de 09
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Você acha isso mesmo?! Hum... interessante XD