ENCONTRO FORTUITO
Querida, quando acreditava ser esquecido de ti
Tanto tempo fugindo das portas para o passado não batê-las.
Falaram-me das portas, somente delas
Mas porque não me advertiram das janelas!
Daquela janela que me lembrou da verdade que nunca esqueci
Singular janela era em tudo o olhar teu
Toda luz penetrava nela,
Mas nem sombra sequer saia dela
Para que uma parede atrás de uma janela?
Para que janela que não vai dá a lugar algum?
Gladson Fabiano
30 de julho de 09