Tua luz
O enlace de tuas vibrantes asas
Enervante por mim passa
Tua graça, anjo cálido e divino
É vida que me traz o sol matutino.
A luz dissolveu-se nos lábios da negra bílis
Jamais o céu comoveu-se das trevas de minha íris
Da Peste que fizeste em minha carne moribunda
Apodreceu-me a triste idéia imunda:
Diáfana era tua luz celeste que me fez amar
Cabida perfeição, arranjo de uníssona candura
Compostura fiel à eterna devoção de te contemplar
Mariposa sedutora faz-te de borboleta à minha retina!
Anjo e Demônio, maldito matrimônio a enganar
Saiba ao fim a verdade: tua luz mais cega que ilumina!
Gladson Fabiano
16 de julho de 2009
2 comentários:
Muito legal a referencia à Capitu e a leitura que fizeste da personagem e o novo olhar que tens nesse poema. Muito bom mesmo, querido. Adorei. O título é muito legal também.
caraa... que massa ^^
estás tão barroco com essas antíteses ! hsuhasuashusa
adorei o jogo com as asas...
mariposa, borboleta, anjo...
mas o perfeito foi o final ! xD
tenho um amigo poeta : D
Postar um comentário
Você acha isso mesmo?! Hum... interessante XD