Ei Drummond não amo o perdido, pois a memória ainda não fez lembranças deste amor que não se realizou. Apenas há mil figurações do que nunca houve, das tardes que nunca acontecerão, dos beijos nunca dados, sei... demais comuns estas dores e palavras. Mas o que posso fazer? Declamemos uma vez mais esta trova. Mia senhor, mas não sou nenhum trovador, então porque me olhas de forma tão obliqua daí de cima, minha amada, possível amante. Então vivemos assim, eu com minhas lembranças inexistentes, que mais parecem cartas nunca enviadas enquanto você alenta o que chama de minha amizade. Então Drummond as coisa que não há, “muito mais que lindas”, ainda que nunca existam, ficarão.
E construo castelos
Há 5 anos